segunda-feira, 27 de abril de 2009

DEPENDÊNCIAS

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Isto não é novo em psicologia nem filosofia. Estuda-se pelo menos laboratorialmente há uns 15 anos por motivos vários - sobretudo as adicções às drogas «pesadas» como Morfina, Heroína e Cocaína.
Mas os parâmetros dos psicólogos estenderam o estudo a nível sociológico também.
Será que o «Ser Humano» é uma criatura «dependente»?
A pergunta causou algum escândalo há alguns anos, mas teve que ser cientificamente observada sobre critérios científicos.
A resposta final é que ...  SIM. O «ser humano» é uma criatura de adicções tão diversas como a compulsão para as drogas, ou os sentimentos extremos!
Para resumir - porque estes textos técnicos são demasiado aborrecidos -, segundo a leitura dos psicólogos e psiquiatras envolvidos no estudo, todos nós somos «dependentes» de ALGO. Desde os sentimentos às mais variadas drogas que ingerimos diariamente... alcool, café, açucar, etc., etc.
Mas, somos sobretudo dependentes de - PASMEM! - de sentimentalidade!
Pode perguntar-se porque será o «Ser Humano» tão dependente de tantas coisas. A resposta é mais ou menos simples: TODA A ADICÇÃO CONDUZ À ANÁLISE E CONTROLO DO OBJECTO AO QUAL ESTÁ SUBMISSO.
Ou então à sua submissão e desastre.
Nos antigos rituais célticos haviam drogas que apenas podiam ser tomadas pelos Druidas, porque eles sabiam como controlá-las, ou melhor.... como controlar-se!
O grande «BOOM» dos anos 60 sobre Cannabis abriu algumas consciências, mas conduziu a um desastre com a utilização absolutamente desiquilibrada dos LSD e outros psicotrópicos. E, em seguida os Chineses vingaram-se, e atiraram para o mundo o seu veneno, que os fez depender dos Britãnicos e perder o domínio da sua soberanía no passado: o Ópio! «Foi um tiro da Europa saído pela colatra». A hora da vingança amarela.
Mas o mais curioso da investigação psicológica é o fenómeno de todos nós, sem termos conhecimento. de estar dependentes de muitas coisas e construirmos assim a nossa racionalidade.
Estamos adictos da TV, dos Partidos Políticos, das nossas Relações de Amizade e Sentimentais, da Nossa Imagem Social, e sobretudo da nossa «preponderância» sobre os nossos congéneres!
Aqui não estamos falando de dependências sobre o Tabaco ou drogas ou álcool. Estamos falando de dependências psicológicas das quais nem temos conhecimento de imediato e se movimentam na nossa vida diária, e nos nossos comportamentos, nos nossos dislates, nos insultos velados, nas nossas pequenas tiranías para com os outros.
As dependências sentimentais são bastante traumáticas e convocam grandes forças de resposta - por vezes muito desiquilibradas - porque não caracterizam o objecto em si, mas sim UMA IDEIA.
Tal como no «objecto político» de determinação da Verdade poder conceder ao «extremismo comportamental» uma espécie de SALVAÇÃO de tudo e de todos. O que é falso, e resulta normalmente em ignóbil e vastamente improvável - segundo a História.
A leitura final do relatório apenas induz para uma maior complacência entre comportamentos sociais.
Se somos todos «dependentes» de algo. Temos que compreender as dependências dos outros.
AINDA QUE TENHAMOS A NOÇÃO DE QUE AS SUAS E AS NOSSAS DEPENDÊNCIAS POSSAM CONCILIAR-SE NALGUMA COISA. Como a Paz entre nós, por exemplo.
Somos todos humanos e demasiado erráticos, nos momentos que correm, para não nos ajudarmos uns aos outros!