quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A MEDITAÇÃO E O MUNDO IMEDIATO

Há uma certa incompatibilidade entre a Meditação e viver em sociedade - sobretudo na sociedade ocidental. A meditação desenvolve uma extrema sensibilidade às vibrações das coisas e das pessoas que nos rodeiam, porque ela própria tenta a Harmonia. O que nem sempre é útil no mundo da actualidade e velocidade a que vivemos no meio de multidões.
Os dados imediatos da consciência, de que o filósofo Henry Bergson falava, podem ser de extremo incómodo quando nos tornamos demasiado sensitivos, tornando-se num impedimento da resposta adequada ao instante. É como a gaguez - que resulta duma tentativa de perfeccionismo em stress contínuo. A sensibilidade exacerbada que nos confere a meditação, resulta numa leitura extraordinariamente complicada das vibrações que outras pessoas nos transmitem emocionalmente quando se encontram presentes. Estar no meio da multidão normal de um café pode transformar-se numa penosa experiência.
Não é em vão que a maioria das pessoas sem o saber, quando conversam, cruzam os braços em frente à barriga. Estão pura e simplesmente fechando o seu 3º Chakra - da energia e amor-próprio - e protegendo-se. Os psicólogos chamam a estes gestos "linguagem corporal", mas não é apenas isso. Há uma resposta pura e simples a nível de energia que recusa a energia alheia que não lhe é similar.
A diferença vibracional entre pessoas humanas normalmente é definida pela simpatia, ou empatia, como quiserem, que dá de imediato acesso a uma transferência sinergética entre os dois indivíduos. Outros, são-nos apenas repulsivos e totalmente alienígenas.
Por vezes situações de repulsa, por questões Kármicas, são obrigatórias e desenvolvem-se sob o domínio da paixão. A paixão nasce de facto no 2º chakra da emoção, criatividade e prazer, em conjunto com o 4º chakra mal aberto, Anahata, do amor incondicional. Isso pode criar as grandes paixões do tipo "Amor de Perdição". É claro que tem sempre sexo à mistura.
A Meditação cria um problema porque os estados que cria se relacionam directamente com o transcendental: o 6º e o 7º chakra. Essa ligação ao abstracto e ao Universo é por vezes muito perniciosa do funcionamento comum dos 3 chakras base de sobrevivência, reprodução e relações públicas. É quase uma incompatibilidade porque nos distancia da relação natural com o mundo "real".
Por isso é necessário termos alguns cuidados com a meditação ou o Yoga - se não quisermos transformar-nos em monges!
Um dos homens mais inteligentes pelo chakra do Coração, Anahata, foi Gandhi, e conseguiu com uma estratégia absolutamente sábia vencer um império. Mas a sua meditação era activa e não passiva. Fiava linho ao meditar e executava tarefas diárias comuns. Mas há poucas almas antigas assim actualmente.
A grande maioria da introdução que fizemos nesta reencarnação obrigatória de resilientes, saltaram do 3º para o 5º chakra e tornaram-se, na sua maioria, políticos, e governadores de todos nós.
Conheciam o uso do som e da palavra, já anteriormente, como Poder, e utilizam-no como ganho próprio, porque o chakra do Coração foi ignorado.
Eu apenas volto a este tema porque estamos num período de Shift (mudança) muito grande, e muitos acontecimentos extraordinários irão ocorrer.
Portanto a todos os meus amigos meditadores por todo o mundo. Centrem-se no 4º Chakra, ANAHATA.